segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQUENTES

1. O que é Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva EMTr ?

A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva EMTr ou rTMS (do inglês repetitive Transcranial Magnetic Stimulation) é uma técnica neurofisiológica que permite a indução de um campo magnético no cérebro de maneira indolor e não invasiva. A EMTr é aplicada colocando uma espiral metálica envolta em plástico (bobina) sobre a cabeça para emissão de pulsos magnéticos que atuam sobre o cérebro de maneira focalizada. Dependendo da freqüência utilizada, os estímulos podem aumentar ou diminuir a atividade da área cerebral atingida e, assim, pode-se aplicar terapeuticamente modulando (equilibrando) o funcionamento neuronal de acordo com o problema apresentado.


 

2. A EMTr está aprovada para tratamento no Brasil?

A EMTr vem sendo usada há 20 anos para diversos fins principalmente em neurologia (investigação neurofuncional, estudo das funções cognitivas, diagnóstico da transmissão nervosa) e há 10 anos no campo da psiquiatria, principalmente no tratamento dos quadros de depressão. Em virtude da facilidade do tratamento e dos resultados obtidos na depressão - equivalentes aos das demais modalidades, mas com a vantagem de não apresentar efeitos colaterais, observou-se nos últimos anos a multiplicação de centros médicos e de pesquisa em estimulação magnética cerebral nos mais respeitados centros universitários ao redor do mundo. A EMTr esta aprovada para uso clínico em diversos países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Israel e inclusive no Brasil.


 

3. Como é feito o tratamento?

O paciente senta-se numa poltrona reclinável e recebe os estímulos durante aproximadamente 30 minutos, permanecendo acordado e sem necessidade de uso de medicações. Há um ruído (estalido do tipo "click") associado com a passagem da corrente através da bobina, mas o efeito do campo magnético e da indução da corrente no cérebro não é doloroso. Entretanto, algum desconforto pode ocorrer devido à contração dos músculos do couro cabeludo ou da ativação dos nervos próximos. O tempo de tratamento varia de acordo com a patologia (quadro clínico) e com os diversos centros mundiais. Em casos de grau leve a moderado são feitas 1 a 2 sessões por semana durante 1 mês. Em casos de depressão maior grave, seguindo-se a orientação da Escola Médica de Harvard, são aplicadas 10 sessões consecutivas (uma sessão por dia, durante 5 dias úteis, intervalo no final de semana, seguindo-se mais 5 sessões). Nos quadros de insônia, transtornos de ansiedade, fobias sociais, as sessões podem ser semanais ou quinzenais.


 

4. Segurança da EMTr

A EMTr (rTMS) é uma técnica segura e não provoca efeitos colaterais significativos desde que sejam seguidas as normas internacionais de segurança. A EMTr (rTMS) é um método praticamente inócuo que pode ser utilizado com segurança em situações clínicas específicas nas quais o uso de antidepressivo pode acarretar conseqüências indesejáveis e arriscadas ou mesmo ser contra-indicado, como, por exemplo, durante a gravidez ou no pós-parto. Considerando esta questão um recente estudo publicado por Nahas e cols descreveu o primeiro relato da aplicação da EMTr em paciente gestante demonstrando sua eficácia, tolerabilidade e segurança, merecendo posteriores replicações para consolidar o uso da técnica nesse tipo de paciente (Nahas Z; Bohning DE; Molloy MA; Oustz JA; Risch SC; George MS. Safety and feasibility of repetitive transcranial magnetic stimulation in the treatment of anxious depression in pregnancy: a case report. J Clin Psychiatry 1999 Jan;60(1):50-2).


 

5. Efeitos colaterais da EMTr (rTMS)

A EMT é uma técnica segura e os pulsos simples (com freqüência igual ou menor que 1 Hz) vem sendo utilizados há 15 anos para fins diagnósticos e terapêuticos, evidenciando nos vários estudos específicos ser a técnica isenta de riscos e ter ótima tolerabilidade (veja tópico relacionado e referências). A EMTr de baixa freqüência tem ótima tolerabilidade e o único efeito colateral significativo é cefaléia, que ocorre em 3% dos casos (devido à contração dos músculos do couro cabeludo) tratada com analgésicos comuns. A indução de zumbidos ou diminuição transitória da audição pode ocorrer em 10% dos pacientes, mas esse risco é totalmente eliminado com o uso de tampões de ouvido. A EMTr de alta freqüência, entretanto, devido a seu efeito estimulante, pode predispor à convulsão em indivíduos suscetíveis, se aplicada fora das margens de segurança preconizadas. Até 1996 havia o relato de 6 casos de crises convulsivas, sem seqüelas clínicas tardias, induzidas pela EMTr rápida. Em função deste risco, os pesquisadores dos diversos centros mundiais reuniram-se em Bethesda (EUA) em 1996 e estabeleceram os limites de parâmetros de estimulação considerados seguros, tais como intensidade do pulso, freqüência utilizada, número de estímulos e tempo da sessão. Após a adoção destas regras internacionais não houve nenhum relato de crise induzida pela EMTr.


 

6. Freqüência da estimulação da EMTr.

A EMT (TMS) consiste na emissão de pulsos simples a cada 5 a 10 segundos. A estimulação repetitiva EMTr (rTMS), mais comumente utilizada para fins terapêuticos, divide-se em dois tipos: EMTr (rTMS) de baixa freqüência e EMTr (rTMS) de alta freqüência. A freqüência é medida em Hertz (Hz= ciclos por segundo). Altas freqüências, acima de 1 Hz, chamadas de EMTr rápida, têm um efeito excitatório (aumentam a atividade, fluxo sanguíneo e o metabolismo cerebral). Baixas freqüências, iguais ou menores que 1 Hz (no máximo 1 pulso a cada segundo), chamadas de EMTr lenta, produzem um efeito inibitório.


 

7. Se eu melhorar com a EMTr (TMS) isso significa que ficarei dependente dela?

Não. Se você melhorar com o tratamento significa que você poderá ter uma vida normal e devera tomar os devidos cuidados, principalmente nos primeiros meses, para que a doença não volte. É a mesma coisa se pensarmos num tratamento de úlcera gástrica ou de uma perna fraturada: se você retornar a normalidade, sem abusar dos motivos que o levaram a desenvolver determinada doença que acabou de ser tratada (por exemplo, pimentas, café e cigarro no caso da úlcera, ou atividades físicas violentas no caso da fratura), não haverá motivo de achar que você necessitará para sempre de antiácidos ou que deverá para sempre ficar com um membro engessado.


 

8. Esses "choquinhos" podem prejudicar meu cérebro?

Embora muitas pessoas utilizem o termo "choque" ou "choquinho", na realidade o impulso magnético não é um choque. A idéia de que o choque é terapêutico tem origem na eletroconvulsoterapia (eletrochoque), que é uma modalidade bastante diferente. O que há de comum entre essas técnicas é que ambas interferem no funcionamento do cérebro através da eletricidade, mas, no caso do eletrochoque, para se atingir o cérebro se necessita uma descarga elétrica muito intensa e isso acaba atingindo diversas áreas e não apenas aquela desejada. O pulso magnético atravessa os tecidos sem sofrer resistência, portanto não ocorre nenhum "choque".


 

9. Eu já estou tratando da depressão com remédios, sinto-me melhor embora não me sinta normal. Eu posso me beneficiar da EMTr (TMS)? Poderei manter a medicação e iniciar o tratamento?

Sim. Você pode se beneficiar com a EMTr (TMS) e PODE MANTER a medicação junto com o tratamento. Acontece que se sabe hoje que a depressão não envolve apenas um neurotransmissor (serotonina, noradrenalina ou dopamina). As medicações modernas geralmente atuam, principalmente ou exclusivamente, sobre determinado tipo de neurotransmissor e por isso induzem a uma melhora, porém nem sempre completa. A EMTr (TMS) ao agir sobre a região comprometida e estimular a produção de todas as substâncias desta, induz a um restabelecimento global e assim seu beneficio é equivalente a como o individuo funcionava antes da doença. Não há problema em manter a medicação se você assim o desejar, embora nem sempre haja necessidade. Às vezes, por sensibilizar o cérebro e torná-lo mais permeável, é necessário reduzir a medicação, pois ela passa a ser demasiada (desnecessária) no organismo.


 

10. Sinto-me bem com os antidepressivos, mas tenho muitos efeitos colaterais com o remédio. Gostaria de parar com a medicação por causa desses efeitos, mas tenho muito medo. A EMTr (TMS) pode me ajudar nesse sentido?

Sim. A medicação muitas vezes promove benefícios, mas nem sempre leva a cura do problema. Por isso quando se tenta retirá-la o problema volta completamente. É como se retirar uma muleta antes que o osso esteja cicatrizado. A EMTr (TMS), ao agir globalmente, permite que o indivíduo retire a medicação com segurança, sem que haja recaídas. Essa diminuição ou retirada, entretanto, deverá ser monitorada pelos profissionais do CBrEMT em paralelo ao profissional que acompanha o paciente.


 

11. Fiz uma pesquisa e verifiquei que a maioria dos pacientes tratados com a EMTr (TMS) relata melhora das funções sexuais. Isso significa que posso me beneficiar da técnica para melhorar meu desempenho?

Não. A EMTr (TMS) esta relacionada com essa melhora no desempenho por dois fatores: a depressão é acompanhada por queda da libido, assim a melhora do quadro é acompanhada da melhora da função sexual. Em segundo lugar, os antidepressivos interferem negativamente na libido e no desempenho, assim a diminuição ou retirada dos mesmos concomitantes ao tratamento com a EMTr (TMS) são acompanhados de uma melhora. Isso não significa que a técnica em si possa beneficiar a sexualidade, a menos que condições como a depressão mascarada ou subclínica estejam presentes.


 

12. Vocês têm certeza absoluta que meu problema vai melhorar?

Não. Em medicina é impossível afirmar com absoluta precisão a ocorrência de um fenômeno, pois diversos fatores podem interagir tornando um especifico caso diferente dos demais. O que constatamos é que a maioria responde de tal maneira ao tratamento, mas nos é inviável afirmar que teu caso, embora tenha grande chance de responder da mesma forma que a maior parte dos pacientes, será necessariamente igual à maioria da população.


 

13. Como é feita a manutenção?

Depois da primeira fase do tratamento com a EMTr (rTMS), as sessões de manutenção podem ser requeridas para alguns pacientes para impedir a recaída. A terapia da manutenção consiste tipicamente em média de 5 a 10 sessões do tratamento. Em média, os pacientes retornam para a terapia da manutenção após 8-12 meses. Isto varia de paciente a paciente. Um médico da equipe discutirá esta possibilidade com você. A necessidade para o tratamento da manutenção é avaliada de acordo com aspectos individuais do paciente. Você será incentivado a contatar imediatamente o Centro Brasileiro de Estimulação Magnética se você detectar o retorno de sintomas depressivos. Consulte, por favor, seu psiquiatra depois da terapia com EMTr a fim facilitar a manutenção do seu quadro após o tratamento.


 

CBrEMT - Centro Brasileiro de Estimulação Magnética Transcraniana

Envie sua pergunta para cbremt@gmail.com

Rua Itambé, 341 casa 12 Higienópolis São Paulo Capital CEP 01239-001 tel. 11 3255 7537

CLIQUE AQUI PARA VER MAPA


 

14. Como pesquisar EMTr na internet?

Para pesquisar na internet a principal sigla é TMS

Em seguida você encontrará muitas informações com a sigla rTMS

Repetitive transcranial magnetic stimulation

Outros nomes para pesquisar:

rapid transcranial magnetic stimulation

Estimulacao magnetica transcraniana rápida

Estimulação magnética transcraniana repetitiva

Há extenso conteúdo também em espanhol, com as seguintes palavras:

Estimulación Magnética Transcraneana

estimulación magnética transcraneal

Estimulación Magnética Repetitiva Transcraneana

estimulación magnética transcraneal repetitiva


 

15. Considerações futuras sobre a EMTr

Hoje, apesar da ação da medicação antidepressiva estar bem estabelecida, a existência de casos de pacientes com quadros resistentes à medicação continuam a ter impacto importante na saúde pública. O papel da EMTr poderia ser fundamental no tratamento de tais pacientes e daqueles que possuam riscos para TEC (Eletrochoque), ou ainda dos que não toleram os déficits cognitivos da sessão de TEC. A EMT pode, ainda, ser útil com uma terapia aditiva às terapias medicamentosas existentes [Conca et al, 1999]. A EMTr é uma nova técnica com grande potencial de aperfeiçoamento. O seu uso tem a possibilidade de ser ampliado, podendo ser usada para estudar as funções cognitivas, como a função visual [Pascual-Leone et al, 1999], para avaliar as vias corticoespinais e ainda, ser valiosa no estudo de doenças neurológicas, como esclerose múltipla e mielopatias [Rossini, 1998]. A EMTr é uma nova fronteira para a psiquiatria: uma ferramenta terapêutica ao invés de diagnóstica. A Estimulação Trancraniana Magnética tem um perfil minimamente invasivo e os efeitos adversos são de baixo significado clínico. Apresenta ainda baixos custos quando comparado a outras técnicas, como, por exemplo, o TEC. Por essas razões, a EMT pode se tornar uma alternativa mais precocemente utilizada para o tratamento de depressão maior. Estudos duplo-cego adicionais, ainda são necessários, antes dessa sugestão se tornar uma recomendação clínica específica. Fregni F, Pascual-Leone A*


 

Onde obter mais informações?


http://www.ists.unibe.ch/ists/index.html International Society for Transcranial Stimulation

CONTATO VIA EMAIL Dr. Roni Broder Cohen - envie suas dúvidas, solicitações ou comentários


Veja essa lista Websites de grupos trabalhando com TMS

Excelente reportagem sobre EMTr em português

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Poder da Mente Inconsciente


"Power of the Unconscious Mind"

"Your brain sees and does more than you know, according to a new study that points to the mysterious workings of the unconscious mind. To come to this heady conclusion, scientists had to zap the brains of healthy volunteers (and rather brave ones, we might add) and temporarily shut down the part of the brain that processes visual information. For a fraction of a second, a pulse of energy called transcranial magnetic stimulation shut down each person's visual cortex. That's the part of the brain known to process what we see. The volunteers stared at a computer screen during this moment of blindness while a simple image flashed for an instant. See that?


 

The scientists then asked the study subjects if they had seen a horizontal or vertical line in one test, and a red or green dot in the other. All nine of them said they'd seen nothing each time. When asked to guess what they'd seen, however, they did significantly better than 50-50. Those who'd been blind witness to a line guessed its orientation accurately 75 percent of the time. Those who'd been shown a dot guessed its color right in 81 percent of the cases. "Even though the human primary visual cortex activity was temporarily shut down, it's clear that detailed visual information was still being processed unconsciously," said Tony Ro, a psychologist at Rice University and leader of the study. Experts had thought all color information was processed in a certain region of the brain's thalamus, governor of all incoming sensory information. But there must be multiple pathways in the brain through which visual information flows, the results indicate.


 

The new study is detailed this week in the online edition of the Proceedings of the National Academy of Sciences. It contributes to a growing pile of evidence that has yet to reveal what consciousness is. Ro said his team's findings provide evidence for a longstanding and controversial speculation made by Sigmund Freud and others that the brain churns some information without us being aware. Freud called it "unconscious processing." Previous studies in patients with brain damage reached similar conclusions: Patients who said they couldn't see an object could, when pressed, identify its shape and location. Researchers call the phenomenon blindsight, and some say it indicates the brain has an unconscious mode that might be at the root of transcendental experiences for which the conscious mind can't account."


 

- http://www.livescience.com/health/051101_blindsight.html

Posted by CoyotePrime at 7:30 PM

Transcranial Magnetic Stimulation do Mental Health Update

Tuesday, October 14, 2008

Magic magnets licensed in the U.S.

Transcranial Magnetic Stimulation therapy (TMS) has been licensed for the treatment of severe depression in the U.S. The therapy does not involve drugs or invasive procedures and works by stimulating nerve cells in an area of the brain that is linked to depression by delivering highly-focused magnetic pulses. The treatment takes around 40 minutes and does not require anaesthesia or sedation. Over 10,000 treatments performed so far have produced only minor side effects of mild-to-moderate scalp pain.

You can find out more about Transcranial Magnetic Stimulation therapy at

http://psychcentral.com/news/2008/10/13/last-chance-therapy-for-depression/3119.html

Labels: Transcranial Magnetic Stimulation

Friday, March 14, 2008

Magnetism and misery

The term vascular depression has been used to describe late-life depressive disorders in patients with evidence of cerebrovascular disease. Some studies have suggested that vascular depression is more long-lasting and more resistant to treatment than early-onset depression. Transcranial magnetic stimulation (TMS), in which powerful magnets are moved back and forth over the skull, has been proved to have an antidepressant effect in some studies but little research has been done on its effectiveness in treating older people or those with cerebrovascular problems. Researchers in Iowa studied 92 patients with vascular depression giving one group TMS and the other a sham treatment. In a second experiment the dose of TMS was increased without telling the patients. This was important as it is quite hard to produce a realistic 'sham' treatment for TMS. The researchers hoped that a higher dose of TMS would produce more positive results which were definitely down to the treatment rather than just positive thinking. In both experiments TMS proved far superior to a sham treatment and the higher dose turned out to be more effective than a lower one.

Jorge, Ricardo E. ... [et al] - Treatment of vascular depression using repetitive transcranial magnetic stimulation Archives of General Psychiatry March 2008, 65(3), 268-276

Labels: Depression, Transcranial Magnetic Stimulation

Wednesday, November 28, 2007

Transcranial magnetic stimulation

Transcranial magnetic stimulation (TMS) is a non-invasive technique that excites neurons in the brain by magnetic pulses introduced through the scalp. It has generally mild side effects and is well tolerated by patients. Research studies on smaller groups of patients have been inconclusive as to its benefits but the first large-scale, multi-centre, double-blind, sham-controlled study of TMS carried out by researchers at Rush University Medical Centre in the U.S. has found that TMS was twice as effective as a 'sham' procedure. The study's author said "these results indicate that TMS provides a novel and attractive treatment option for patients with major depression who have not responded to conventional antidepressant medications".

You can find out more about this study at

http://psychcentral.com/news/2007/11/26/magnetic-stimulation-for-depression/1573.html

Labels: Transcranial Magnetic Stimulation

Tuesday, September 06, 2005

Magnets can turn the voices down but not make them go away

Transcranial Magnetic Stimulation (TMS) involves passing powerful magnets over the skull in an attempt to change the brain circuitry underneath. It has shown promising results in the treatment of major depression and, in some studies, for auditory hallucinations (hearing voices) in schizophrenia. A recent study of TMS involving 33 schizophrenics has, unfortunately, shown less promising results. TMS was found to be safe with no adverse effects on memory or cognition but, apart from reducing the volume of auditory hallucinations, was found to have little therapeutic effect either.

Fitzgerald, Paul B. ... [et al] - A double-blind sham-controlled trial of repetitive transcranial magnetic stimulation in the treatment of refractory auditory hallucinations. Journal of Clinical Psychopharmacology August 2005, 25(4), 358-362

Labels: Schizophrenia, Transcranial Magnetic Stimulation

Reabilitação da Lesão Cerebral Adquirida

Acquired Brain Injury Rehabilitation Recovery

Researchers are continuously creating new treatments for a variety of brain disorders. An acquired brain injury (ABI) happens when there is brain damaged that is acquired after birth. This type of brain damage can have many different causes. With traumatic brain injury it could be due to having an accident or fall. There are a variety of other causes of non-traumatic brain injury. These causes include having brain tumors, strokes, poisoning, substance abuse, or hypoxia. Neurodegenerative disorders also fall under the umbrella of acquired brain injury. Brain injury can have a negative impact on many aspects of a person's life. Brain injuries can lead to all sorts of difficulties for the affected person. Even having a mild brain injury can lead to some serious disabilities that could interfere with a person's functioning.

For treatment a variety of things can be done for a person. They may be able to get
brain injury rehabilitation. A person who has acquired brain injury may need a
brain MRI or have neuropsychological test. This could help doctors to diagnose their problem. Other brain injury treatments include the use of new neurotechnologies for brain stimulation. Neurotechnologies include transcranial magnetic stimulation, transcranial direct current stimulation and deep brain stimulation. Both transcranial magnetic stimulation and transcranial direct current stimulation can non-invasively stimulate the brain. They can selectively increase or decrease activity in specific brain regions. Ultrasound is another new tool that may find increasing use to improve those who have brain injuries.

In the future,
stem cells may be used to replace damaged tissue. Many of these treatment methods could help to rehabilitate brain injured patients. Stem cells may be able to replace practically any type of missing brain tissue. As tissue engineering becomes more and more sophisticated this will be more likely to happen as time goes on.

Brain computer interfaces can also help those who have difficulties due to a brain injury.

Estimulação Magnética Cerebral para Autismo

Magnetic Brain Stimulation For Autistic Disorders

February 14th, 2009 Posted in Science and Technology

by John Webb


 

Doctors are planning to use a non-invasive brain stimulation technique that is named deep transcranial magnetic brain stimulation (TMS) to improve sociability among autistic patients. Deep magnetic brain stimulation can non-invasively deactivate or activate practically any area of someone's brain. Deep TMS uses an electromagnetic pulse to adjust brain chemistry for beneficial effect.

Those who autistic disorders often have a number of severe social difficulties that may make life tough for them. They often have what is referred to as theory of the mind deficits. Theory of the mind refers to the ability to recognize the mental states being exhibited by other people. This capacity is much lesser in people who have Asperger's disorder or other autistic type symptoms.

The medial prefrontal cortex is an important area of the brain that is required for a person to be able to read the intentions of other people. The doctors are actually going to use this non-invasive transcranial brain stimulation technique to upregulate activity there. This will be done to improve social functioning among those people who have autistic disorders.

Researchers in the past have also correlated the medial prefrontal brain area with the ability to empathize with other people. In the disorder named William's syndrome, afflicted patients often have an increased capacity for empathy due to overactivity of this brain area. They are often much more sympathetic and sociable to other people.

Deep TMS has the potential to increase the capacity for understanding one's own emotions. Lowered functioning of the medial prefrontal brain region may be associated with alexithymia. Alexithymia refers to a reduced ability to describe a person's own experienced emotions.

The medial prefrontal cortex could also be targeted for schizophrenic symptoms. People with schizophrenic type symptoms have both positive symptoms such as hearing unreal voices and negative symptoms such as emotional blunting and apathy. The negative symptoms seem to overlap with many symptoms on the autistic spectrum and so they may also be improved by activating this brain area.

Altering activity in the medial prefrontal brain area may be able to improve the symptoms of anhedonia, the inability to experience pleasure. The medial prefrontal cortex can be rewarding if activity there is altered. Electricity and certain drugs have the capacity to induce pleasure in this region.

Brain manipulation has the potential to improve the lives of many who have autistic disorders. It could alter the workings of the brain for a beneficial effect and lead to increased ability to socialize. It is far too soon to say for certain whether this trial will be really successful. However, the end results should definitely be interesting.

About the Author:

New ways to treat acquired head damage can be found on my new neurotech blog. Methods to alter the functioning of the brain are also talked about.

Tags: brain, health, medicine, mental health, mental illness, neuroscience, neurotechnology, psychology, science, Science and Technology, technology


 


 

domingo, 1 de fevereiro de 2009

FDA Aprova Uso da Estimulação Magnética Transcraniana (TMS/EMT) Para o Tratamento da Depressão

Aprovação da TMS (EMT) para Tratamento da Depressão pelo FDA

outubro de 2008

Para quem procura uma alternativa para a ECT ou medicamentos para o tratamento da depressão, há uma nova opção  homologada pelo FDA: estimulação magnética transcraniana (TMS).

A TMS/EMT (NeuroStar TMS Therapy ®/ Terapia EMT)  é especialmente indicada para o tratamento do transtorno depressivo maior em pacientes adultos que não obtiveram uma melhora satisfatória com a medicação antidepressiva (com dose e duração igual ou superior ao nível mínimo eficaz) no episódio atual. Em ensaios clínicos com TMS/EMT, estes doentes tinham sido tratados com uma media de 4 tentativas de tratamento com medicação, um dos quais realizados de acordo com os critérios adequados para a dose e duração.

A estimulação magnética transcraniana (TMS) utiliza um eletroímã colocado no couro cabeludo, que gera campo magnético pulsos aproximadamente a força de uma ressonância magnética. Os pulsos magnéticos passam através da pele e do crânio, estimulando o córtex cerebral subjacente.

NeuroStar salienta também os efeitos secundários (ou falta delas), a partir do tratamento:

* Sem efeitos colaterais sistêmicos, tais como ganho de peso, disfunção sexual, sedação, náuseas, boca seca ou

* Sem efeitos adversos sobre a concentração ou a memória

* Sem convulsões

* Ausência de interações medicamentosas-equipamento EMT

* Os eventos adversos mais comuns relacionados com o tratamento foram de dor ou desconforto no couro cabeludo durante o tratamento, que foi transitório e de intensidade  leve a moderada.  A incidência desse efeito colateral declinou acentuadamente após a primeira semana de tratamento.

* Houve uma taxa  menor que 5% de descontinuação devido a eventos adversos.

* Durante os 6 meses de seguimento pós-EMT, não houve novas observações de segurança comparados aos observados durante o tratamento agudo.

A TMS (EMT)  é um procedimento ambulatorial de 40 minutos que é prescrita por um psiquiatra e realizada no consultório do psiquiatra. O tratamento é geralmente administrado diariamente durante 4-6 semanas.

Evidentemente, o verdadeiro teste deste tratamento será feito em estudos independentes de follow-up nos anos vindouros. Mas, por agora, é bom ter mais uma opção do tratamento disponível para todos que procuram ajuda para sua depressão.

 

TMS Treatment for Depression Gains FDA Approval by John M. Grohol, Psy.D. October 9, 2008

For anyone looking for an alternative to medications or ECT for the treatment of depression, there’s a new FDA-approved option: transcranial magnetic stimulation (TMS).

NeuroStar TMS Therapy® is specifically indicated for the treatment of Major Depressive Disorder in adult patients who have failed to achieve satisfactory improvement from one prior antidepressant medication at or above the minimal effective dose and duration in the current episode. In clinical trials with NeuroStar TMS Therapy, these patients had been treated with a median of 4 medication treatment attempts, one of which achieved criteria for adequate dose and duration.

Transcranial magnetic stimulation (TMS) utilizes an electromagnet placed on the scalp that generates magnetic field pulses roughly the strength of an MRI scan. The magnetic pulses pass through the skin and skull, stimulating the underlying cerebral cortex.

NeuroStar also points out the side effects (or lack thereof) from the treatment:

* No systemic side effects, such as weight gain, sexual dysfunction, sedation, nausea, or dry mouth
* No adverse effects on concentration or memory
* No seizures
* No device-drug interactions
* The most common adverse event related to treatment was scalp pain or discomfort at the treatment area during active treatments, which was transient and mild to moderate in severity. The incidence of this side effect declined markedly after the first week of treatment.
* There was a less than 5% discontinuation rate due to adverse events.
* During a 6-month follow-up period, there were no new safety observations compared to those seen during acute treatment.

TMS is a 40-minute outpatient procedure that is prescribed by a psychiatrist and performed in a psychiatrist’s office. The treatment is typically administered daily for 4-6 weeks.

Of course, the real test of this treatment will be in independent followup studies done in the years to come. But for now, it’s good to have yet another treatment option available to anyone seeking help with their depression.

Trabalho premiado primeiro lugar CBP 2008 - Roni Broder Cohen

Trabalhos premiados no XXVI CBP Congresso Brasileiro de Psiquiatria

Categoria EPC Ensino e Prática Clínica
1º lugar
Roni Broder Cohen - O uso da estimulação magnética transcraniana durante a gravidez: relato de caso